Passageiros e motoristas que aguardam para fazer a travessia nas balsas entre os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO) reclamam das longas filas e demora para o acesso às embarcações. Na manhã desta quinta-feira (10), dezenas de veículos ficaram parados, causando grande congestionamento, por causa da limitação de passageiros durante a travessia.
Os transtornos aumentaram com as fiscalizações de agentes da Marinha após denúncias de que as embarcações, uma com capacidade para 22 passageiros e outra para 50, estavam operando acima da lotação permita pela documentação.
Algumas balsas chegam a atravessar com espaço para mais veículos, impedidos de embarcarem porque a embarcação já atingiu a capacidade máxima de pessoas, atrasando muitas viagens e aumentando as filas na rodovia.
Assista ao vídeo no link abaixo :
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A medida também reflete na demora para a travessia pela balsa em Porto Franco, que é rota alternativa para muitos motoristas. A Marinha informou que apenas fiscaliza a quantidade de acordo com a documentação da embarcação, mas não determina esse número.
A demanda deve ser revista pela empresa contratada pelo Dnit que opera as duas balsas na travessia entre os dois estados pelo Rio Tocantins. O Imirante pediu um posicionamento ao Dnit, ainda sem retorno.
Veja a nota da Marinha na íntegra:
A Marinha do Brasil (MB), por intermédio da Capitania Fluvial do Araguaia-Tocantins (CFAT), informa que recebeu uma denúncia relatando que balsas, que fazem a travessia entre Aguiarnópolis-TO e Estreito-MA, estavam operando acima de sua capacidade. Assim, a CFAT esteve no local e confirmou a ocorrência. Foi então determinada a imediata adequação da operação aos limites estabelecidos na documentação legal das embarcações, visando preservar a segurança dos passageiros e da navegação.
A limitação da quantidade de pessoas transportadas não e uma decisão nova, tampouco uma alteração recente determinada pela Marinha do Brasil, mas o simples cumprimento dos limites formais já previstos nas características técnicas das embarcações.
Salienta-se que atuação da MB se dá no campo da segurança da navegação, fiscalizando se embarcações em operação estão regulares e se cumprem os requisitos técnicos para os quais foram projetadas, conforme estabelecido nas Normas da Autoridade Marítima (NORMAM).
A Marinha do Brasil reafirma seu compromisso com a segurança da navegação, com a salvaguarda da vida humana e com a prevenção de acidentes em águas sob jurisdição brasileira. Além disso, a MB mantém permanentemente disponível o contato 185 para emergências marítimas e fluviais.
Via : Imirante
