O modelo, adotado por outros países e alguns estados brasileiros, prevê reduzir as subnotificações das infecções pela falta de testes.
Exames de imagem ou clínico-epidemiológicos podem passar a ser usados como método de diagnosticar a Covid-19 no Brasil.
O tema é discutido pelo Ministério da Saúde e representantes de conselhos de secretários de estados como uma medida emergencial, para evitar que pacientes da doença não sejam diagnosticados pela indisponibilidade de testes.
Na primeira modalidade, os médicos avaliam resultados de tomografias de pessoas que tiveram contato com pacientes da doença. Enquanto que o clínico-epidemiológico analisa os sintomas apresentados comuns à Covid-19 e a proximidade do paciente com pessoas infectadas.
A possibilidade surgiu depois do aumento expressivo dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) neste ano.
Foram 705% internações a mais registradas até 25/05 nas unidades de saúde, 31% devido à infecção provocada pelo novo coronavírus e outras 66% de síndromes não identificadas.
Aliado a isso, está a falta de testes do tipo RT-PCR para serem aplicados em larga escala.
Forem entregues 3,2 milhões de unidades das 24,2 milhões prometidas pela pasta.
O tema deve ser discutido em reunião com representantes de Estados e municípios e especialistas.
(Com informações do Estadão)
