É jogão: dez fatos para você ficar de olho em França x Bélgica

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frança-Priscila Petrus

[dropcap]B[/dropcap]élgica e França se enfrentam nesta terça-feira, às 15h, em São Petersburgo, valendo vaga na final da Copa do Mundo da Rússia – contra Inglaterra ou Croácia. A partida reúne duas seleções badaladas, recheadas de craques e munidas de dados interessantes. Veja abaixo dez curiosidades sobre o jogão, que terá transmissão ao vivo do GloboEsporte.com, da TV Globo e do SporTV.

Invencibilidade

Faz quase dois anos que a Bélgica não perde. Ela vai a campo contra a França embalada por uma série invicta de 24 partidas, com 19 vitórias e cinco empates. A última derrota foi em 1º de setembro de 2016, 2 a 0 para a Espanha em amistoso. Foi o jogo da estreia de Roberto Martínez como técnico da seleção belga. Das equipes que participaram da Copa, só a Espanha está há mais tempo invicta, apesar da má campanha na Rússia, com uma vitória e três empates – e eliminação nos pênaltis para a seleção anfitriã do torneio.

 

O técnico da França, Didier Deschamps, tenta ficar a um passo de uma grande conquista: se tornar apenas o terceiro ser humano do planeta campeão mundial como jogador e treinador. Ele ergueu a taça como atleta em 1998 e agora busca o título como comandante da equipe francesa. Antes dele, Zagallo (como jogador em 1958 e 1962 e como treinador em 1970) e o alemão Franz Beckenbauer (como jogador em 1974 e como treinador em 1990) alcançaram a façanha.

 

Histórico de confrontos

O último jogo entre Bélgica e França foi um amistoso em 2015, em Paris, e não faltaram gols: vitória de 4 a 3 para os belgas, com destaque para Fellaini, autor de dois gols. A história é farta em confrontos entre as duas seleções. Já ocorreram 73, com predominância para a Bélgica: 30 vitórias, contra 24 da França e 19 empates. Em Copas, foram dois encontros: 4 a 2 para a França na disputa do terceiro lugar em 1986, 3 a 1 para a França em 1938.

Melhor ataque

A Bélgica aposta em um ataque poderoso contra a França. É o melhor da Copa de 2018, com 14 gols em cinco jogos. Só o Brasil, em 2002, chegou a uma etapa de semifinal com mais gols – 15. Desde que Roberto Martínez assumiu o comando do time belga, a média de gols é de três por jogo.

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A França aposta especialmente em Mbappé como contraveneno para a força ofensiva da Bélgica. Com apenas 19 anos, ele é o jogador mais jovem do elenco francês e vem quebrando marcas: ao longo da Copa, se tornou o jogador mais jovem a defender a França em um Mundial e também o mais jovem a fazer um gol.

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Defesa da Bélgica

Se o ataque empolga, a defesa é uma questão a ser resolvida na Bélgica. E é um problema histórico. Já são 13 partidas eliminatórias seguidas levando gols em Copa do Mundo. Isso inclui os dois Mundiais dessa geração, o de 2018 (3 a 2 no Japão nas oitavas de final e 2 a 1 no Brasil nas quartas) e 2014 (2 a 1 nos Estados Unidos nas oitavas e derrota de 1 a 0 para a Argentina nas quartas).

Defesa da França

A França só levou quatro gols na Copa – o mesmo vale para Inglaterra e Croácia, os semifinalistas do outro lado da chave. O curioso é que em um jogo só, a vitória de 4 a 3 sobre a Argentina, os franceses levaram o triplo de gols do que na soma dos outros quatro jogos, em que só haviam sido vazados pela Austrália, na vitória de 2 a 1 na estreia. A defesa passou limpa por três jogos: Peru, Dinamarca e Uruguai.

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