Lei veta doação, mas empresas são decisivas na corrida eleitoral

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eleiçoes-Priscila Petrus

[dropcap]U[/dropcap]ma das poucas certezas da disputa eleitoral de 2018 era que a proibição da doação empresarial para as campanhas mudaria a dinâmica da disputa. De fato temos uma campanha virada de pernas para o ar, com Jair Bolsonaro (PSL), favorito à vitória no dia 28 de outubro, utilizando-se de redes sociais para construir sua imagem e desconstruir a de seus adversários.

Reportagem publicada nesta quinta-feira pelo jornal Folha de S. Paulo, porém, mostra que o jogo pode até ter mudado, mas as empresas continuam importantes no processo eleitoral. Segundo a Folha, empresas aliadas de Bolsonaro estão comprando pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp. A reportagem mostra que os contratos podem chegar a 12 milhões de reais. Entre os compradores, está a varejista catarinense Havan, que nega a prática.

Haddad usou as redes sociais para afirmar que vai pedir a prisão dos empresários por uso de caixa dois eleitoral. Em agosto, o PT foi o alvo de acusações de uso irregular de redes sociais. O deputado federal Miguel Corrêa (PT-MG) foi acusado por influenciadores digitais de contratar propaganda irregular a favor do partido no Twitter. O caso veio à tona quando uma jornalista afirmou ter sido convidada para fazer posts a favor de candidatos petistas em troca de dinheiro.

A propaganda nas redes sociais de terceiros, pela lei, deve mencionar qual partido ou candidato a está financiando.

Folha de S. Paulo

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