No primeiro semestre, estado registrou 10,8 mil novas vagas formais. Em todo o país, são 1,3 milhão nos seis primeiros meses do ano. Desde janeiro de 2023, a soma é de 2,7 milhões
Maranhão terminou o mês de junho com um saldo de 6 mil novos empregos com carteira assinada, resultado de 24,8 mil admissões e 18,7 mil desligamentos. É o quarto mês seguido com números positivos no estado. No primeiro semestre de 2024, já são 10,8 mil novas vagas criadas no Maranhão.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados nesta terça-feira, 30 de julho, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O estoque, ou seja, o número total de pessoas formalizadas no Maranhão, chegou a 654 mil.
No sexto mês deste ano, os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas tiveram saldo positivo no Maranhão, com destaque para Serviços (1.604 vagas), seguido por Construção (1.440), Indústria (1.282), Comércio (1.104) e Agropecuária (595).
A capital, São Luís, foi o município com maior saldo positivo de empregos criados: 1.691, o que elevou o estoque na cidade a um total de 315 mil pessoas formalizadas. Na sequência dos maiores saldos de junho aparecem Aldeias Altas (959 vagas), Imperatriz (320), Campestre do Maranhão (292) e Barreirinhas (241).
NACIONAL – O Brasil teve em junho um saldo de 201,7 mil postos de trabalho com carteira assinada, resultado de 2 milhões de admissões e 1,8 milhão de desligamentos. No acumulado do ano, já são 1,3 milhão de postos formais e, nos últimos 12 meses, o total chega a 1,7 milhão. Desde janeiro de 2023, o mercado de trabalho nacional ganhou 2,7 milhões de novos empregados com carteira assinada. O estoque, ou seja, o número total de vagas formais no país, alcançou 46,8 milhões em junho.
O saldo de junho superou 2023, quando foram gerados 157.198, e foi positivo nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas e em 26 estados. O único saldo negativo foi no Rio Grande do Sul, em razão dos impactos das enchentes que atingiram o estado.
O destaque do mês foi para o setor de Serviços, que gerou 87.708 vagas, seguido do Comércio (33.412), Indústria (32.023), Agropecuária (27.129) e Construção Civil (21.449). Entre os estados, o maior saldo foi registrado em São Paulo (47.957), com destaque para o setor de Serviços (25.098). Na sequência vêm Minas (28.354) e Rio de Janeiro (17.229).
ANUAL – No acumulado de janeiro a junho, os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos, com destaque para o crescimento do emprego no setor de Serviços (716.909), que acumulou 55,14% do saldo total. A Indústria também apresentou saldo positivo de 242 mil no ano, com destaque para a Fabricação de Álcool (11.747) e a Fabricação de Embalagens de Material Plástico (7.786), seguida da Construção Civil (180.779), do Comércio (86.254) e da Agropecuária (73.809), setores que tiveram acréscimo de postos de trabalho no ano.
OUTROS DADOS – O salário médio real de admissão em junho ficou em R$ 2.132,82, com estabilidade (queda de R$ 5,15, -0,2%) em comparação com maio (R$ 2.137,97). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 43,28 (+2,1%). O saldo também ficou positivo para mulheres (89.616), homens (112.089) e para a população com deficiência (+363).