Maranhão

Maranhão gera mais de 2,5 mil postos formais em julho

Estado registrou saldo de 2.573 empregos com carteira assinada. Em sete meses, Brasil já criou mais vagas do que em todo o ano de 2024 e, pela primeira vez, estoque do país ultrapassa a marca de 47 milhões de empregados formais

Maranhão registrou, em julho, a abertura de 2.573 novos postos de trabalho formais, segundo dados do Novo Caged, divulgados nesta quarta-feira, 28 de agosto, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

No acumulado do ano, entre janeiro e julho, o estado registra 13.628 novos empregos formais. O Maranhão ajudou o país a atingir a marca de mais de 1,49 milhão de novos postos formais neste ano, o que significa mais do que o Brasil registrou nos 12 meses de 2023, quando foram abertas cerca de 1,46 milhão de vagas.

Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas tiveram saldos positivos no Maranhão em julho, com destaque para o setor da Construção (857 vagas), seguido por Indústria (711), Comércio (540), Serviços (432) e Agropecuária (33).

A capital, São Luís, foi a cidade maranhense com maior saldo positivo de empregos criados: 802, o que contribuiu para elevar o estoque na cidade a um total de 316,7 mil pessoas formalizadas. Na sequência dos maiores saldos de julho no Maranhão aparecem as cidades de Imperatriz (208 vagas), Igarapé do Meio (182), Barreirinhas (154) e Paço do Lumiar (123).

Infográfico 1 – Dados do Novo Caged no mês de julho, relativos ao estado do Maranhão – Fonte: MTE
ESTADOS – Nas Unidades Federativas, os maiores saldos foram registrados em São Paulo, com geração de 61.847 postos, seguido por Paraná, com 14.185 postos, e Santa Catarina, que gerou 12.150 postos.

REGIÕES – A região Sudeste foi a maior geradora de emprego no mês, com 82.549 vagas geradas, seguido pela região Nordeste (39.341); Sul (33.025); Centro-Oeste (15.347); e Norte (13.500).

NO ANO – No acumulado do ano, o emprego ficou positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos e em todas as Unidades Federativas, com exceção de Alagoas, com perda de postos em razão da desmobilização da cana-de-açúcar no Estado. São Paulo foi o maior gerador de empregos, saldo de 441,1 mil novos postos, com Minas Gerais em seguida: 173,3 mil. Na sequência aparecem Paraná, com 124,6 mil; e Santa Catarina, 107,8 mil.

SETORES – O setor com maior geração de empregos no ano foi o de Serviços, com 798.091 novos postos formais, vindo em seguida a Indústria, com geração de 292.165 postos de trabalho. A Construção Civil gerou 200.182, o Comércio 120.802 e a Agropecuária, 80.999 empregos formais no ano.

SALÁRIO – O salário médio real de admissão em julho alcançou R$ 2.161,37, variação positiva de 1,08% em relação a junho de 2024 e 2,19% com relação a julho de 2023. Para mulheres o valor ficou em R$ 2.033,44 e para homens R$ 2.252,55.

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