[dropcap]E[/dropcap]m um vídeo gravado na manhã desta sexta-feira (05), o presidente licenciado do Sindicato dos Advogados do Maranhão e pré-candidato a presidência da seccional maranhense da OAB – o advogado criminalista Mozart Baldez, lamentou a postura arbitrária e corporativista do juiz da 1ª Vara da Comarca de Grajaú, Isaac Diego Vieira de Sousa e Silva, que também é diretor do fórum naquela cidade, contra o advogado Pedro Wlisses Lima Sousa.
Em decisão tomada na última terça-feira (02), alegando foro íntimo, o juiz Isaac Silva se deu por suspeito para atuar em todos os processos que o advogado Pedro Wlisses figura na condição de patrono.
O engraçado é que no mesmo dia, ou seja, 02 de outubro do corrente ano, o colega titular da 2ª Vara, Alessandro Arrais Pereira, também tomou decisão semelhante conforme documento abaixo publicado.
É oportuno ressaltar que na Comarca de Grajaú, só existem duas Varas Judiciais, desta feita, não é muito difícil concluir que o advogado está fadado a morrer de fome, já que não dispõe de condições de exercer a advocacia na sua plenitude, exceto que mude de cidade.
ENTENDA O CASO
No vídeo, Mozart Baldez evidencia as razões que estariam por trás das decisões de ambos os magistrados.
“Eu não imaginava que no Brasil tivéssemos magistrados que ainda relembrassem a época da ditadura, época essa que deixou uma nodoa eterna para a sociedade brasileira. Não é papel de um juiz castigar; não é papel de um juiz praticar injustiça. Não é papel de um juiz perseguir uma pessoa, apenas, porque pensa diferente Todos precisam tomar conhecimento o que esta por trás das decisões de ambos os magistrados”, pontuou Mozart Baldez.
Ainda segundo o presidente licenciado e pré-candidato, na manhã de sexta feira (28), ele esteve visitando a cidade de Grajaú, sendo ciceroneado por vários colegas, entre eles o advogado Pedro Wlisses.
Na cidade, ao lado do Dr. Victor Abdalla e da esposa Ana Baldez, Mozart resolveu visitar o fórum da cidade, visando confirmar a existência da jornada TQQ e QQ, denunciada há mais de cinco anos, mas que a cúpula do Tribunal de Justiça insiste em não admitir.
“Quando chegamos à sede do fórum não deu outra. O juiz da 1ª Vara encontrava-se no fórum, inclusive atendendo o prefeito do município, enquanto o da 2ª foi flagrado na gazetagem. De imediato, gravamos um vídeo e denunciamos o que já supúnhamos que ia acontecer”, narrou o advogado.
O mais engraçado, é que embora encontre embasamento do Código de Processo Civil, antes do vídeo gravado denunciando a ausência do titular da 2ª Vara, após informação da própria diretora de secretaria, ambos os magistrados proferiram sentença em vários processos patrocinados pelo advogado agora retaliado.
RETORNO A PRESIDÊNCIA DO SINDICATO
Ainda no vídeo, o pré-candidato Mozart Baldez, anunciou que a partir de segunda feira (08), reassumirá a presidência do Sindicato dos Advogados do Maranhão – SAMA – visando disponibilizar o suporte necessário para defesa do colega que está sendo retaliado, pelo simples fato de assumir posição política divergente dos magistrados.
“Vou reassumir a presidência do SAMA e retornar ao município de Grajaú, já na condição de presidente do sindicato, a fim de adotar todas as medidas judiciais cabíveis na defesa do Dr. Pedro Wllises, bem como as ações judiciais pertinentes. Iremos ao Conselho Nacional de Justiça – CNJ representar contra os dois magistrados que estão utilizando de dispositivos do Código de Processo Civil para afiançar uma política nefasta, sem prejuízo, ainda, das ações pertinentes de dano moral e material”, salientou Mozart Baldez.
Conforme Mozart Baldez, em conluio, os dois magistrados adotaram uma atitude perversa e repugnante para alguém que estudou visando ser juiz de direito, objetivando praticar a justiça.
“Os advogados que nos receberam naquela cidade, não podem pagar pela denúncia feita por mim, através de vídeo, pois toda a sociedade maranhense sabe que essas denúncias são uma marca do Sindicato, portanto, eles nada tem a ver com o nosso posicionamento. Vamos encaminhar a voz da funcionária para perícia, como uma das provas da denúncia que será formalizada junto ao CNJ”, finalizou Mozart Baldez.