ODEBRECHT: NOVO VAZAMENTO DE INFORMAÇÕES

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Em nova etapa de investigação lideradas pelo jornal “Poder 360” e a “Revista Época”, novos indícios ocultos (não revelados) de desvios de dinheiro pela Odebrecht vem à tona. The “Bribery Division” (Divisão de Propina), uma nova investigação liderada pelo ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos), revela que a operação de fraudar licitações para obter 1 contrato era ainda maior do que a empresa assumiu perante a Justiça e envolveu personalidades proeminentes e grandes projetos de obras públicas não mencionados nos processos criminais ou outros inquéritos oficiais até hoje.

Em 2016 quando a empresa assumiu que comandava um enorme esquema de corrupção, a informação foi descrita pelo departamento de Justiça dos Estados Unidos como o “O maior caso de propinas estrangeiro da HISTÓRIA”. Uma onda de Escândalos Políticos se sucedeu em toda a América Latina.

Quem lembra dos Governos que caíram? Dos ex-presidentes de países que foram presos? Do ex-presidente Alan Garcia do Peru que suicidou-se?

Funcionários das empreiteiras, do governo, empresários, deputados e outros corruptos que deixaram suas funções para ocuparem espaços em celas das prisões pelo país?

Pois bem, essa nova revelação mostra que os casos de corrupção é bem maior do que foi descritivo pela própria Odedrecht. The “Bribery Division” (Divisão de Propina), uma nova investigação liderada pelo ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos), revela que a operação de fraudar licitações para obter 1 contrato era ainda maior do que a empresa assumiu perante a Justiça e envolveu personalidades proeminentes e grandes projetos de obras públicas não mencionados nos processos criminais ou outros inquéritos oficiais até hoje.

Os registros vazados revelam pagamentos secretos em toda a região, que se estendem muito além do que foi publicamente relatado, incluindo:

Termelétrica de Punta Catalina – mais de US$ 39 milhões em pagamentos secretos da Odebrecht feitos em conexão com a gigante usina termelétrica de Punta Catalina, na República Dominicana. Duas investigações oficiais sobre esse projeto, que alegaram não encontrar nenhum crime, não mencionam esses pagamentos;

Gasoduto peruano – 17 pagamentos totalizando mais de US$ 3 milhões relacionados a 1 gasoduto peruano.

Entre aqueles programados para receber pagamento, estava uma empresa pertencente a 1 político peruano que, em uma gravação não relacionada e recentemente transmitida por uma estação de notícias local, deu a entender que planejava assassinar 1 adversário;

Metrô de Quito – e-mails discutindo pagamentos secretos que 1 banco de propriedade de operadores da Odebrecht fez para empresas de gaveta relacionados à construção de 1 sistema de metrô de US$ 2 bilhões na capital do Equador, Quito. Os documentos não dizem quem recebeu o dinheiro;

Metrôs de Caracas e da Cidade do Panamá – pagamentos relacionados a mais de uma dúzia de outros projetos de infraestrutura em países da região, incluindo mais de US$ 18 milhões ligados ao sistema de metrô na Cidade do Panamá e mais de US$ 34 milhões ligados à Linha 5 do sistema de metrô em Caracas, Venezuela.

Os arquivos obtidos pelo La Posta e ICIJ contêm mais de “13.000 documentos” que haviam sido armazenados por essa divisão em uma plataforma secreta de comunicações conhecida como Drousys.

O caso desses arquivos secretos começam ser debulhados hoje por meio dos Jornais “Poder 360 e Revista Época” que participaram ativamente das investigações, junto com um grupo de Jornalistas internacionais que integram o ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos).

O ICIJ não divulgou todos os documentos, apenas uma parte para que seus jornalistas estudassem e checassem às informações.

Por mais de 4 meses, o ICIJ trabalhou em parceria com mais de 50 jornalistas em 10 países para investigar os livros contábeis da divisão de propina da Odebrecht.

“O Brasil foi uma máquina de fabricar dinheiro, explorar seu próprio povo por meio da desinformação, do trabalho e da corrupção, e ainda torna-los idiotas, a ponto de defender os mesmos bandidos que lhes roubaram a dignidade de viver em um país de primeiro mundo”.

Fonte: Poder 360 e Época

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