Maranhão

Vigilante que matou corretor de imóveis em petshop é condenado a quatro anos em regime aberto

O juiz Gilberto de Moura Lima considerou Edson Guedes um “cidadão de bem” e reduziu a pena de seis anos para quatro anos, considerando o homicídio privilegiado.

O vigilante e auxiliar penitenciário Edson Guedes foi condenado a quatro anos de prisão em regime aberto pelo assassinato do corretor de imóveis e professor de educação física Dino Márcio Formiga. O crime ocorreu no dia 9 de maio de 2022, no estacionamento de um petshop na Avenida Daniel de La Touche, em São Luís.

Edson confessou ter cometido o crime e foi levado a júri popular. Os jurados entenderam que ele agiu “sob forte emoção” após graves ofensas e provocações da vítima.

O juiz Gilberto de Moura Lima considerou Edson um “cidadão de bem” e reduziu a pena de seis anos para quatro anos, considerando o homicídio privilegiado.

“Revelam os autos que o acusado é um cidadão de bem, trabalhador, pai de família, sem nenhuma mácula que venha desabonar a sua conduta. De modo que os fatos narrados nos autos foi um desatino isolado na sua vida, tudo em decorrência das graves ofensas e provocações da vítima, motivo pelo qual entendo como razoável e eficaz seja a pena reduzida em seu máximo legal permitido, ou seja, em 1/3 (um terço)”, declarou Gilberto de Moura, juiz presidente do 1º Tribunal Popular do Júri de São Luís.

A condenação foi fixada em quatro anos de prisão, inicialmente em regime aberto. Edson já havia se entregado à polícia dois dias após o crime e chegou a ficar recolhido na Penitenciária de Pedrinhas.

O crime

Na noite do dia 9 de maio de 2022, Dino Márcio Pinho Rosa Formiga, foi morto a tiros no estacionamento de uma loja, na Avenida Daniel de La Touche, bairro Cohama, na capital maranhense.

A vítima, de 47 anos, que era corretor de imóveis, teria ido ao estabelecimento fazer a troca de um produto, mas se envolveu em um discussão com o vigilante do pet shop, identificado como Edson Guedes.

Segundo as investigações da polícia, a discussão foi até a parte externa da loja, quando o vigilante teria atirado várias vezes contra Dino Márcio, que ainda foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento, no bairro Vinhais, mas não resistiu e morreu. Edson foi preso no dia 11 de maio daquele ano.

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