As secretarias estaduais e municipais de saúde notificaram 1.188 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas — nove a mais que na segunda-feira (19), quando o Brasil registrou, pela primeira vez, mais de mil em um dia.
Com as informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, nesta quinta-feira (21), o país atingiu outro patamar da crise sanitária e acumula 20.047 vítimas fatais.
De acordo com o mapa de monitoramento da pandemia criado pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, o país ocupa a 6ª posição em quantidade absoluta de mortes em todo o mundo, atrás de Estados Unidos (94.566), Reino Unido (36.124), Itália (32.486), França (28.218) e Espanha (27.940).
De ontem para hoje, o contingente de infectados cresceu 18.508 e agora são 310.087 pessoas diagnosticadas. Segundo estimativas do governo federal, 164.080 já estão curadas da doença. O Brasil, no entanto, continua na 3ª posição em número de casos, atrás dos Estados Unidos, com 1.573.742 doentes, e Rússia, que tem 317.554 ocorrências confirmadas.
O Ministério da Saúde alerta que nem todas as novas notificações, mortes e diagnósticos positivos, aconteceram necessariamente nas últimas 24 horas. “No caso dos óbitos, alguns foram incluídos após atualização na classificação final da ficha de investigação da causa principal”, explica a pasta.
Na tarde desta quinta, no Palácio do Planalto, em Brasília, Eduardo Macário, diretor do Departamento de Análise em Saúde e Vigilância, do Ministério da Saúde, afirmou que o Brasil “está cada vez mais próximo de uma curva verdadeira do número de casos que têm ocorrido.”
Dos 585.307 exames moleculares (RT-PCR) solicitados, de acordo com o Ministério da Saúde, 423.438 já foram analisados —cerca de 72% do total. “Estamos reduzindo a subnotificação e, com isso, auxiliando na tomada de decisões e reforçando a capacidade de resposta dos estados”, disse.
No entanto, até o momento, a pasta não divulgou um balanço com a quantidade de testes rápidos realizados no país, embora eles tenham sido distribuídos em maior quantidade para os estados (4,7 milhões de unidades).
Brasil ocupa terceira posição em número de mortes no mundo
Christophe Petit Tesson / EPA – EFE – Arquivo
São Paulo: 73.739 casos (5.558 mortes)
Rio de Janeiro: 32.089 casos (3.412 mortes)
Ceará: 31.413 casos (2.161 mortes)
Amazonas: 25.367 casos (1 .620 mortes)
Pernambuco: 23.911 casos (1.925 mortes)
Pará: 19.756 casos (1.852 mortes)
Maranhão: 16.058 casos (663 mortes)
Bahia: 11.941 casos (376 mortes)
Espírito Santo: 8.878 casos (363 mortes)
Paraíba: 6.238 casos (245 mortes)
Santa Catarina: 5.610 casos (98 mortes)
Minas Gerais: 5.596 casos (191 mortes)
Distrito Federal: 5.542 casos (84 mortes)
Rio Grande do Sul: 5.473 casos (166 mortes)
Amapá: 5.188 casos (151 mortes)
Alagoas: 4.916 casos (262 mortes)
Sergipe: 4.734 casos (76 mortes)
Rio Grande do Norte: 4.060 casos (178 mortes)
Acre: 3.103 casos (78 mortes)
Piauí: 2.852 casos (91 mortes)
Paraná: 2.810 casos (141 mortes)
Rondônia: 2.659 casos (101 mortes)
Roraima: 2.146 casos (72 mortes)
Goiás: 2.114 casos (85 mortes)
Tocantins: 1.979 casos (47 mortes)
Mato Grosso: 1.172 casos (34 mortes)
Mato Grosso do Sul: 746 casos (17 mortes)