[dropcap]O[/dropcap] Instituto Nacional do Seguro Social solicitou ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) a abertura de um novo concurso público (Concurso INSS 2018/2019) para 7.580 vagas. Sem autorização, o presidente do INSS, Francisco Lopes, e o diretor de Gestão de Pessoas, Alexandre Guimarães, mostraram grande preocupação com o atual quadro de servidores da instituição.
Na última semana, nos dias 24 e 25 de abril, foram realizadas duas reuniões com a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (FENASPS). Na reunião da terça-feira, 24, o presidente informou que o déficit atual do INSS é de 16 mil servidores. Já na quarta-feira, 25, foi a vez do secretário Alexandre Guimarães reunir com os federados. Ele disse que “está muito preocupado com o número expressivo de servidores que deixarão a casa no próximo período”.
No início de abril, representantes da Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (FENAPS) estiveram em reunião na Secretaria de Gestão de Pessoas do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (SGP/MPDG). Na pauta, estavam os temas de reajustes salariais, planos de saúde, cumprimentos de acordo de greve e abertura de novo concurso público.
Os representantes da Federação reafirmaram a necessidade de concurso público do INSSfrente ao caos generalizado em que se encontram os postos de trabalho e o atendimento à população nas políticas públicas da base da federação. Reivindicou ainda que fossem empossados os excedentes dos últimos concursos.
Em resposta, o Planejamento afirmou categoricamente que não há possibilidade de convocação dos excedentes dos últimos concursos em função da expiração dos prazos legais definidos em edital. Em relação a novos concursos, o Planejamento informou que o pedido de concurso INSS 2018 será encaminhado para as demandas prioritárias deste ano. A possibilidade de atender as vagas ainda é remota pelas questões envolvendo a intervenção militar no RJ e a operação “Carne Fraca”, que remanejaram recursos dos concursos. No entanto, a expectativa é que o certame possa ser autorizado.