[dropcap]A[/dropcap] experiência do programa Melhor em Casa, desenvolvido pela Prefeitura de São Luís por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), foi apresentada na Mostra Nacional de Experiências Inovadoras em Gestão do Trabalho e Gestão da Educação em Atenção Domiciliar, inserida no III Congresso Sul Brasileiro de Atenção Domiciliar, realizado na última semana em Curitiba (PR). A base do acompanhamento do Melhor em Casa é assistência médica, acolhimento e abordagens psicossocial e de integração, que favorecem a recuperação do paciente de alta hospitalar, mas que precisa ser cuidado em casa, com a participação da família.
O programa Melhor em Casa possui três equipes que atuam no Hospital Djalma Marques (Socorrão I) e Clementino Moura (Socorrão II), e atualmente acompanham 120 pacientes. “Com o Melhor em Casa a Prefeitura garante à população a continuidade do cuidado, com uma assistência qualificada e humanizada. As nossas equipes têm trabalhado para adaptar o atendimento à realidade das famílias e, assim, otimizar as condições para a recuperação do paciente e ainda valorizando esses vínculos familiares”, destacou o secretário da Semus, Lula Fylho ao falar sobre a importância do programa.
O programa foi apresentado em Curitiba pela terapeuta ocupacional Fabiana Araújo Bastos Passos, que integra a equipe multiprofissional de apoio do Melhor em Casa, do Hospital Clementino Moura (Socorrão II). Ela relatou a experiência de assistência domiciliar, feita por meio de visitas a pacientes com diversas patologias que são acompanhados pelo hospital. Também foi apresentada as intervenções feitas pela Terapia Ocupacional para estimular a autonomia do usuário, família e cuidador, com o uso de adaptações feitas com materiais domiciliares, que têm proporcionado ganhos funcionais e emocionais na maioria dos casos.
“A receptividade do nosso trabalho é muito boa porque os envolvidos entendem que a melhora do paciente pode ocorrer através de ações simples, mas planejadas a partir de recursos que eles já têm. Então intervimos fazendo a contextualização em suas realidades, o que favorece a relação terapêutica, e consequentemente a confiança na terapia”, explicou Fabiana Araújo Bastos Passos.