A Justiça decretou a prisão temporária de Cláudia. Aos 30 anos, ela revelou para a família que durante a adolescência teria foi abusada pelo pai, Aparecido. Apesar dos traumas, ela o ajudava e avisou para os irmãos que viria de Manaus para visitá-lo. Aparecido estava internado numa clínica de reabilitação há cinco anos.
Um dos fundadores da clínica, aberta há 14 anos, disse que esta foi a terceira visita de Cláudia ao pai.
Na visita anterior, ele conta que ela tratou Aparecido com carinho. “Ela sempre foi amorosa. Abraçava, beijava, ficava com o pai no cantinho dela”, decreve Cristiano.
Nesta visita, ela quis levar o pai para a casa dela, mas o irmão não autorizou. Aparecido foi receptivo à ideia de viver ao lado da filha. “O pai gostou. A gente entrou com pedido da aposentadoria dele, tava pra sair agora. Ele falou que o sonho dele era se aposentar e morar com a filha.”