Um filho adotivo de Flordelis, acusada de mandar matar o marido, armou em depoimento que a deputada
visitava seu quarto para fazer sexo com ele. Disse ainda que ela oferecia lhas adotivas para transar com
pastores estrangeiros que visitavam a casa no Rio Comprido, no Rio. O ato seria uma “forma de recepção”.
O homem saiu da casa no ano 2000, após se casar.
O inquérito da Polícia Civil que investiga o assassinato do pastor Anderson do Carmo concluiu que a mandante
do crime foi a esposa dele, a deputada federal Flordelis.
De acordo com o delegado Allan Duarte, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e
Maricá (DHNSGI), no Estado do Rio de Janeiro, na primeira fase da investigação foi identicado como executor
o lho biológico da deputada, Flávio dos Santos Rodrigues.
O lho adotivo do casal, Lucas César dos Santos, foi apontado como a pessoa que comprou a arma utilizada no
assassinato.
Na segunda fase da apuração, ainda segundo o delegado, novas provas e ações de inteligência constataram que Flordelis foi a mandante do homicídio. A investigação aponta como motivação principal a disputa de poder
entre o casal e a emancipação nanceira dela.
Flordelis não foi presa por causa da imunidade parlamentar. Ela foi suspensa do Partido Social Democrático (PSD). Uma série de suspeitas que envolve sexo, rituais e hierarquia familiar foram levantadas após o caso vir à tona.