Natalino participa de último debate enfatizando propostas de transparência e gestão

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[dropcap]N[/dropcap]o último debate antes do encerramento do período de campanha para a consulta prévia aos cargos de reitor e vice-reitor da Universidade Federal do Maranhão, UFMA, o professor Natalino Salgado expôs para os alunos do Centro Acadêmico de Medicina Antonio Rafael, CAMAR, propostas importantes do seu plano de gestão para o quadriênio 2019-2023, costurado pelo coletivo Pacto pela UFMA. O candidato da situação, João de Deus, abandonou o debate logo após o início, alegando outros compromissos.

Salgado reforçou a forma democrática como pretende gerenciar os recursos da UFMA, norteado pela impessoalidade indistintamente em todas as ações.

Se for eleito, no dia seguinte público edital para realizar eleição direta em todos centros, elegendo de forma democrática os diretores para que estes defendam a comunidade e não o reitor”, garantiu o candidato. Segundo o candidato, as decisões colegiadas serão parâmetros da gestão para obter melhores resultados.

Quando recebi a reitoria o curso de Medicina estava em crise. Fizemos uma comissão provisória, a partir daí começamos a reestruturar o curso. Dobramos o número de professores e fizemos uma biblioteca, entre as 12 que construímos e inauguramos. Mas, há quatro anos não se coloca um livro sequer no acervo”, destacou.

Natalino Salgado assinalou equívocos administrativos da atual gestão da UFMA e citou como exemplo os recursos destinados à Assistência Estudantil, hoje em torno de R$ 17,5 milhões, defendendo aplicação transparente e participação dos conselhos.

Não basta estabelecer regras. Tem que ter maior transparência. No último relatório de gestão, publicado em 20 de agosto de 2018 foi citado sobra de R$ 3 milhões que não se sabe onde foram aplicados”, observou o candidato a reitor.

O candidato ainda discorreu sobre questões de instalações e novos sistemas de gestão para conter desperdícios.

Há muito o que fazer e somente poderá fazer aquele que possuir experiência. No período em que estivemos na reitoria da UFMA, conseguimos transformá-la em uma universidade inclusiva adotando o sistema de cotas. Aqui mesmo fizemos um convênio com o Conselho Federal de Medicina que avaliou e conseguiu demonstrar que o curso tinha qualidade e profissionais competentes. E o ponto mais positivo desta avaliação foi o Hospital Universitário”, enfatizou

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