A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), já vacinou cerca de 67 mil animais contra a raiva, desde o início dos trabalhos de imunização, no mês de fevereiro. Do total, mais de 43 mil são cães e quase 24 mil são gatos. Nesta sexta-feira (22), das 13h às 17h, e sábado, das 7h às 13h, as equipes voltam a campo em mais 11 bairros da capital. A campanha integra as ações de saúde preventiva da gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior.
O cronograma prevê vacinação domiciliar nos bairros Santo Antônio, Pirapora, Cruzeiro do Anil, Conjunto Cohab Anil III, Planalto Anil IV, Vila Isabel Cafeteira, Parque Universitário, Aurora, João de Deus, Forquilha e Planalto Anil I. A meta da Semus é vacinar 160 mil animais registrados nos sete distritos da cidade.
O secretário municipal de Saúde, Lula Fylho, destaca o sucesso da campanha. “Há uma grande mobilização pela cidade e, a cada ano, a população compreende a importância da vacinação como única forma de prevenção da raiva e colabora com o trabalho dos agentes”, disse.
A Semus orienta a população a exigir a identificação dos vacinadores e informa que nos casos onde o morador não estiver durante a visita do agente, os animais poderão ser vacinados ao final da campanha, na Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ).
A campanha está sendo realizada desde o início de fevereiro, às sextas-feiras, das 13h às 17h, e aos sábados, das 7h às 13h, com a visita dos vacinadores casa a casa. A cidade de São Luís não registra casos de raiva desde 2013, e desde o início da gestão do prefeito Edivaldo são promovidas medidas para manter o controle epidemiológico.
Nesta campanha os agentes já visitaram bairros como Vila Luizão, Divineia, Sol e Mar, Brisa do Mar, Vila Litorânea, Planalto Anil II, Chácara Brasil, Terra Livre, Parque Vitória, Habitacional Turu, Novo Angelim, Pão de Açúcar, Olho d’Água, Jardim de Fátima, Residencial Primavera, entre outros.
SAIBA MAIS
Raiva
A raiva é uma zoonose fatal que pode ser transmitida através da mordida ou arranhadura do animal que, uma vez contaminado, vai perdendo domínio de sua capacidade de resistência física e psíquica para se tornar abatido, irritadiço, agressivo e descoordenado em todos os sentidos. Não existe cura e nem tratamento para a raiva, mas a doença pode ser evitada com a vacinação do animal, pela primeira vez aos quatro meses de vida e, depois, anualmente. Os animais só não serão imunizados, caso estejam doentes ou no último mês de gestação (caso das fêmeas).