Requalificação da Rua Grande executada pelo Iphan e Prefeitura avança em novas quadras

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Depois da primeira etapa concluída e entregue pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Prefeitura de São Luís, no último dia 22, as obras da Rua Grande avançam na segunda fase. Enquanto na quinta quadra os trabalhos estão sendo concluídos, os serviços estruturais já foram iniciados na sexta quadra com as instalações dos sistemas de esgoto, água, drenagem pluvial e elétrica.

O trabalho de requalificação da via segue conforme o cronograma de execução da obra e beneficiará ainda mais os comerciantes e as mais de 100 mil pessoas que circulam diariamente pelo maior centro comercial da cidade.

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior afirma que são imensuráveis os benefícios da obra para a população. “Estamos muito satisfeitos com o andamento dos trabalhos nessa importante via para o comércio local. Essa é uma parceria que vem apresentando resultados muito positivos para a população e ganhos inestimáveis para a nossa cidade e para a população, que já conta agora com espaços importantes revitalizados e em breve terá toda a Rua Grande requalificada”, disse o gestor municipal.

Com a entrega da primeira etapa da obra da Rua Grande a população já sente e percebe a transformação do local. A requalificação da Rua Grande integra o pacote de obras executadas na região central da cidade que inclui o Complexo Deodoro formado pelas Praças Deodoro, Panteon e alamedas Silva Maia e Gomes de Castro, estas já concluídas e também entregues para população dia 22 de dezembro.

O superintendente do Iphan no Maranhão, Maurício Itapary, acrescenta que os trabalhos na Rua Grande seguem conforme o cronograma previsto. “A obra continua e todo o trabalho vem sendo executado conforme o planejamento. Com o poder público municipal já entregamos a primeira etapa da obra e estamos avançando para concluir a reforma de toda a via”, destaca Maurício Itapary.

O trabalho que está sendo realizado esta semana compreende a pavimentação e embutimento da fiação elétrica na quinta quadra e a escavação do solo para implantação de tubulações de água e esgoto e construção dos poços de visitas da instalação elétrica subterrânea na sexta quadra. Com os serviços iniciais, a sexta quadra está sendo preparada para receber a pavimentação, com instalação de bloco intertravado na área central, assim como os demais serviços, como a concretagem das calçadas.

A obra da Rua Grande inclui ainda embutimento total da fiação telefônica e elétrica, drenagem profunda e esgotamento sanitário, drenagem fluvial, novos equipamentos urbanos, novo piso e pontos de acessibilidade, reduzindo barreiras físicas e melhorando o acesso de pedestres. O projeto prevê ainda pavimentação com nivelamento das vias, instalação de novo mobiliário urbano (bancos, lixeiras, etc), nova rede de iluminação pública, além de sinalização viária e turística.

PRIMEIRA ETAPA

O primeiro trecho já reformado vai do Canto da Viração até a esquina da Travessa São Pantaleão e a área foi revitalizada com novo piso de bloquete intertravado; sistema de esgotamento sanitário, obras de drenagem profunda, instalação elétrica subterrânea, novo posteamento de iluminação pública e outros. Com recursos do programa federal PAC Cidades Históricas, a requalificação urbana completa da via está orçada em mais de R$ 36 milhões.

Entre as intervenções que proporcionaram melhorias ao trabalho dos comerciantes e maior conforto ao consumidor durante as compras está a revitalização do piso em bloquete intertravado e o novo sistema de esgotamento sanitário, bem como as obras de drenagem profunda, a instalação elétrica subterrânea e o novo posteamento de iluminação pública. Serviços concluídos nas quatro primeiras quadras, localizadas entre o Canto da Viração e a esquina da Travessa São Pantaleão.

Para o público consumidor, as obras favoreceram também a mobilidade. “Ando agora com maior facilidade. Aquelas pedras atrapalhavam muito, era arriscado a gente se acidentar se não andasse com cuidado. Frequento muito o centro para comprar meu material de trabalho e agora está muito melhor para se movimentar por aqui”, contou a artesã Mary Lúcia Costa, 57 anos.

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