Cotidiano

Vídeo revela sequência de execuções e agressão a família de Miracatu

Novas imagens mostram o mecânico João Carlos de Oliveira, de 29 anos, agredindo violentamente a mãe de Yasmin Santos de Queiroz, de 25, após matar a jovem e seu pai, Francisco Xavier Marques, de 60, em Miracatu, no interior de São Paulo, no último domingo (12/5).

O vídeo mostra toda a ação criminosa, desde a chegada de João Carlos à casa da família de Yasmin até sua fuga. Por volta de 10h, ele aparece ao local e passa por cima de uma pequena grade que cerca a residência.

Com uma arma na mão, João derruba a porta de entrada com um chute. Nesse momento, é possível ouvir o grito de uma mulher. Outros gritos são ouvidos ao fundo, seguidos pelo som de dois disparos. Esse é o momento em que o ex-sogro é morto.

Na sequência, Yasmin surge correndo para o quintal e o homem a empurra contra uma parede.

Fora do ângulo da câmera, o homem grita com a vítima e diz: “Já matei seu pai, agora é você”. Logo depois, são ouvidos sons de tiros e pedidos de “desculpa” de João. Ele ainda volta para dentro da casa depois de atirar em Yasmin.

A mãe e esposa das vítimas aparece no quintal e tenta abrir o portão. João surge logo atrás e dá um chute na mulher, que cai no chão, sem reação. O homem segura a arma e um celular com uma mão e tenta abrir o portão com a outra.

Após conseguir abrir o portão, ele volta para onde está o corpo de Yasmin e faz mais um disparo. Na sequência, ele deixa a casa da família.

Segundo o delegado Carlos Eiras, responsável pelo caso, a polícia recolheu as imagens que mostram o homem invadindo a casa da família e efetuando os disparos. Além dos tiros, João agrediu a mãe de Yasmin, que presenciou a cena, disse o delegado ao Metrópoles.

“Ele foi identificado como o autor do feminicídio e do homicídio. Também vai responder por agressão à mãe [de Yasmin]”, afirmou Eiras.

Após cometer o crime, João Carlos fugiu do local em um Volkswagen Gol. De acordo com a investigação, Yasmin tinha uma medida protetiva contra ele.

A mãe de Yasmin deve prestar depoimento nos próximos dias e a polícia aguarda os laudos da perícia, informou o delegado na manhã desta terça-feira (14/5).

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado como homicídio, feminicídio e descumprimento de medida protetiva de urgência na Delegacia de Miracatu.

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