Desembargadora que acusou Marielle diz que se precipitou

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Marielle Franco- Priscila Petrus

[dropcap]A[/dropcap] desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) Marilia Castro Neves, que acusou a vereadora Marielle Franco (PSOL) de envolvimento com bandidos, fez um mea culpa nesta segunda-feira (19) e afirmou que repassou “de forma precipitada” notícias sobre a vereadora, que foi assassinada a tiros na quarta-feira (14).

Na sexta (16), a magistrada comentou em um post no Facebook que a vereadora teria sido eleita com apoio do Comando Vermelho e insinuou que sua morte seria fruto de um acerto de contas por descumprimento de compromissos com a facção. Apesar de não apresentar qualquer prova sobre as acusações, o post de Marilia viralizou nas redes sociais.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a desembargadora reconheceu que errou em novo post nesta segunda-feira (19). “No afã de defender as instituições policiais, ao meu ver injustamente atacadas, repassei, de forma precipitada, no9tícias que circulavam nas redes sociais”, afirmou.

Segundo ela, “a conduta mais ponderada” seria esperar o fim das investigações para opinar sobre o assunto. “Independentemente do que se conclua das investigações, a morte trágica de um ser humano é algo que se deve lamentar e seus algozes merecem o absoluto rigor da lei”, escreveu.

O O PSOL, partido do qual Marielle fazia parte, informou que irá entrar com uma representação contra Marilia no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“De forma absolutamente irresponsável, a desembargadora entrou na “narrativa” que vem sido feita nas redes sociais para desconstruir a imagem de Marielle, do PSOL e da luta pelos direitos humanos”, comentou o PSOL.

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