‘Foi um crime político’, diz procurador-geral de Justiça do Rio sobre caso Marielle

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MARIELLE FRANCO-Priscila Petrus
CORRECAO CREDITO RIO DE JANEIRO 24/10/2017 METROPOLE VEREADORA ASSASSINADA Vereadora Marielle Franco (PSOL RJ) durante Debate Público: Medidas Socioeducativas em Meio Aberto na Camara Municipal do Rio de Janeiro - A vereadora Marielle Franco (PSOL) foi assassinada a tiros, na noite desta quarta-feira (14), no bairro do Estácio, no Centro do Rio. O motorista, que guiava o carro, também foi baleado e morreu. Foto:Mário Vasconcellos/CMRJ

[dropcap]O[/dropcap] procurador-geral do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, se reuniu nesta quarta-feira com familiares da vereadora Marielle Franco e representantes da Anista Internacional. O encontro, realizado na véspera de completar três meses da morte da vereadora e do motorista Anderson Gomes, teve como objetivo cobrar respostas do Ministério Público do Rio (MPRJ) sobre as investigações.

MARIELLE FRANCO-Priscila Petrus
Durante a reunião, que teve a participação dos pais de Marielle, Marinete Silva e Antônio Francisco Silva; da viúva Monica Benício; e da coordenadora de pesquisa da Anistia Internacional, Renata Néder, Gussem reafirmou que já foi criado um grupo específico para acompanhar os trabalhos da polícia, e disse acreditar que o crime foi político e premeditado:

– Foi um crime executado de uma forma bem planejada, muito pensada, muito premeditada. O crime é extremamente grave por que atenta contra os direitos humanos. Sabemos que, sem dúvida alguma, foi um crime político para calar uma das maiores, se não a maior, representante de direitos humanos hoje em dia do nosso país. Tentaram calar a comunidade. As autoridades têm o compromisso da busca pelo esclarecimento com três, com quatro, com cinco meses. Não é encontrar qualquer culpado. É encontrar o verdadeiro culpado. – disse Gussem

 

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